sexta-feira, 7 de abril de 2017

Maria Adelaide , trisavó de Armamar








Maria Adelaide, com avó de Lamego e mãe de Armamar, nasce nesta vila, entre vários irmãos, sendo o seu nome de baptismo Maria.
Maria Adelaide da Fonseca vem a casar com marido de Escurquela, tal como a mãe mas, ao contrário de Felícia, fica logo a viver, após o casamento, na terra do marido, onde nascera também seu pai. Foi minha trisavó.

Chamava-se o desposado Manuel Joaquim Peneda, filho de pai de Fonte Arcada, com ascendência próxima  de Lamego e mãe de Penela da Beira.
Seu marido é o avô que parece ter ascendência mais dispersa na geografia de Portugal com lugares tão distintos como Aveiro, Lisboa, Freixo-de-Espada-à-Cinta, Torre de Moncorvo, Guimarães, Porto e os concelhos de Viana do Castelo.

Um pouco desenraizados de Escurquela é como os sinto, essencialmente ele que, embora nascido ali, tinha ascendentes de várias  cidades onde alguns tinham exercido altos cargos no Reino, letrados que eram.
De tratamento inicial de dona em alguns registos, Maria Adelaide e Manuel Joaquim, referenciados como proprietários, deixam-me uma sensação melancólica, havia um prenúncio de que nada voltaria a ser como dantes, isto colocando-me na sua pele, à luz do que se oferece na genealogia de ambos.

Fiquei a amá-los, os pais da minha bisavó Maria do Loreto, de quem guardo com especial carinho uma peça do enxoval, bordada com as sua iniciais MLF, Maria do Loreto da Fonseca.
Quero acreditar que passaram pelas mãos de sua mãe, a minha querida avó Adelaide.





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