terça-feira, 11 de abril de 2017

Salvador da Fonseca Pinto, 8.º avô que foi para o Brasil

Ao som do fado de Ana Moura, digo que houve um  dos avós que pesquisei em Aveiro que me impressionou especialmente pelo seu percurso geográfico. Nascido em Torre de Moncorvo, como ficou expresso no baptismo da filha Bernarda a 12.6.1737, viveu casado em Aveiro, S. Miguel, Rua Direita, com Mónica Josefa, daí natural,  onde lhes nascem filhos nas décadas de 20 e 30.
A sua caligrafia ficou nos livros paroquiais de S. Miguel, muitos dos assentos dessas duas décadas foram escritos pelo seu punho. Foi também escrivão da Tábula de Aveiro.
No óbito da filha Ana em 1742 ainda morava em Aveiro, teria cerca de 45/40 anos, no mínimo.
No casamento da filha Bernarda, encontrei a revelação de que era assistente na cidade do Maranhão, certamente São Luís.
O fado adequa-se a esta minha avó de Aveiro-o meu amor foi para o Brasil, em terras do Maranhão.
Desconheço se voltou alguma vez mas a avaliar pelo assento de óbito da avó Mónica a 19.1.1770 já era falecido nessa data.
Gosto da sua vertente de aventureiro, embora sinta a nostalgia da querida Mónica. 


A filha Catarina Josefa Rosa de Lima nascida  a 25.9.1727 casa em Aveiro com Francisco Xavier de Lima Lobo e Meireles e foram os pais do meu avô Manuel Joaquim de Lima Lobo Miranda e Meireles, de quem já falei noutra mensagem.

                                                                   A sua caligrafia


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