quinta-feira, 6 de abril de 2017

Felícia Júlia, tetravó de Armamar



                                     





Nascida com o nome de Felícia. Sua mãe,  minha 5.ª avó de Lamego, sobre quem já me detive na mensagem com este título. Filha de padre, que exercia na Paróquia de Armamar, onde o reverendo reitor era irmão da mãe, até essa altura, com quarenta anos, madrinha escolhida para quase todos os meninos, era necessário esconder os seus pais no assento de baptismo. Fica registada como exposta, assento assinado pelo tio reitor. A mãe, seguramente que não a perdeu de vista na sua infância e adolescência.  Ficaram as duas a viver em Armamar. O pai, primo da mãe, foi possivelmente afastado da paróquia pelo tio, não posso através da genealogia saber qual terá sido o seu restante percurso, não consegui pista a propósito. Uma mulher da condição social de sua mãe, no início do século XIX, já sem o irmão e os pais, como terá passado a segunda parte da sua vida? O que é certo é que Felícia Júlia (Adelaide Pinto de Resende) casa em Armamar, com treze anos,  com João António da Fonseca,  de Escurquela, freguesia de Sernancelhe, onde no início do século XX viria também a nascer quem foi o meu avô paterno, tendo ascendentes em Escurquela que são também ascendentes de João António da Fonseca,  o que faz dos meus dois avós parentes no 5.º grau de consanguinidade (canónica), tendo os mesmos 4.ºs avós, Alexandre da Fonseca ( filho de Madalena da Fonseca e Manuel de Almeida) e Maria de Amaral.
Felícia, cujo nascimento não proveio de uma história de amor feliz, foi ao que tudo indica muito amada pelo seu marido que a terá escolhido por inteiro e puro amor. Viveram em Armamar, onde lhes nasceram os filhos, vindo mais tarde a viver em Escurquela. Eis  o que a Genealogia  me colocou na frente.
Adoro-te, minha querida Felícia!


                                                                Igreja Matriz de Armamar
                                                                   

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